Boletim Informativo - Cloud Computing!
CLOUD COMPUTING
Ainda que a expressão Cloud Computing (computação em nuvem) tenha começado a ganhar força em 2008, conceitualmente, suas ideias já existiam há muito mais tempo.
Linha do tempo:
Em 1957, John McCarthy, Matemático, pesquisador e Cientista da Computação, responsável pela criação do conceito de Inteligência Artificial, e criador da linguagem de Programação LISP, iniciou o atual conceito de Cloud Computing. Sua ideia baseava no uso da computação como utilidade pública.
“ A computação deve algum dia, ser organizada como um serviço de utilidade pública, bem como o sistema telefônico.
Cada Contribuinte precisará pagar penas pela capacidade que utilizar de fato, mas possuirá acesso a todas as linguagens de programação características de um sistema muito amplo.”
Para McCarthy, a computação basearia em “time sharing” (compartilhamento de tempo) no futuro, de forma em que um computador poderia ser usado por diversas pessoas ao mesmo tempo, dividindo seu processamento de forma igualitária entre elas.
Seguido por estas ideias, em 1962, Joseph Carl Robnett Licklider, do MIT, abordou sobre a criação de uma Rede Intergalática de Computadores e em 1969, Leonard Kleinrock, cientista norte-americano que chefiava o Advanced Research Projects Agency Network (Arpanet), órgão ao qual criou a Internet, endossou o conceito de Utility Computing de McCarthy.
“Uma Rede de Computadores intergaláctica em que todo estariam conectados acessando programas e dados de qualquer lugar.”
Na década de 1970, a IBM lançou o primeiro sistema identificado como uma máquina virtual, que permitia a compartição de computação para trabalho simultâneo — a primeira forma comercial de time sharing.
E, no final da década de 90, a Salesforce introduziu no mercado sua aplicação de CRM desenhada especificamente para:
ser executada na "nuvem";
ser acessada pela Internet por meio de um navegador web;
ser usada por um alto volume de clientes simultaneamente com custo baixo.
Desde então, o conceito de nuvem cresceu sem parar, de forma que em 2013, o investimento mundial em serviços baseados na nuvem chegou a 47 bilhões de dólares.
Se interessou, conheça mais sobre a historiografia clicando aqui.
Conceito:
Afinal, do que se trata o Cloud Computing?
Cloud computing é a capacidade de computação infinitamente disponível e flexível. Refere, essencialmente, à noção de utilizarmos, em qualquer lugar e independente de plataforma, as mais variadas aplicações por meio da internet (“a nuvem”) com a mesma facilidade de tê-las instaladas em computadores locais.
A origem de seu nome vem dos diagramas das antigas redes de dados ISDN (Services Digital Network, ou rede de serviços digitais) e Frame Relay, projetadas pelas operadoras de telefonia. Pois, a interligação entre ambas era mostrada por desenhos de nuvens, para sinalizar algo que estava fora do alcance das empresas.
A nuvem é tudo aquilo que fica por detrás da conexão. As preocupações com a largura de banda, espaço de armazenamento, poder de processamento, fiabilidade e segurança, são postas de parte.
Revolução do Cloud Computing:
Com o conceito de Cloud Computing, os usuários habituados a um cenário de armazenamento de arquivos e dados dos mais variados tipos, utilizando de aplicações on premise, ou seja, instaladas em nossos próprios computadores ou dispositivos, passaram a sofrer alterações em ambientes corporativos.
Essa alteração ocorreu devido todos os dados gerados ficam restritos a um único equipamento, exceto quando há compartilhamento em rede, gerando algumas limitações, como a necessidade de se ter uma licença de determinado software para cada computador, por exemplo.
Com a cloud computing, muitos aplicativos, assim como arquivos e outros dados relacionados, não precisam mais estar instalados ou armazenados no computador do usuário ou em um servidor próximo. Esse conteúdo passa a ficar disponível nas nuvens, isto é, na internet.
Ao fornecedor da aplicação cabe todas as tarefas de desenvolvimento, armazenamento, manutenção, atualização, backup, escalonamento, etc. O usuário não precisa se preocupar com nenhum desses aspectos, apenas em acessar e utilizar.
Tipos de serviços:
O Cloud Computing varia conforme o serviço necessário para a infraestrutura de cada empresa. Para isto, é necessária a compreensão das siglas que permeiam no mundo da Nuvem. Elas são:
SaaS – Software como Serviço – É um método para fornecer aplicativos de software pela Internet, sob demanda e, normalmente, em uma base de assinaturas. Se utiliza quando não é necessária a instalação física de um software na sua máquina para utilizá-lo, podendo utilizá-lo direto no seu browser. É o caso de leitores de e-mail.
IaaS – Infraestrutura como Serviço – É a categoria mais básica de serviços de computação em nuvem. Com a IaaS, grande parte da infraestrutura deixou de ser alocada na empresa e passou a ser consumida como serviço. Por exemplo, você aluga infraestrutura de TI, servidores e VMs (máquinas virtuais), armazenamento, redes e sistemas operacionais, de um provedor de nuvem em uma base pré-paga.
PaaS – Plataforma como Serviço – Esse tipo de serviço provém uma plataforma para desenvolvimento, testes, deploy e execução de aplicações. É um serviço onde desde a utilização IDE, até a hospedagem de um sistema é feito via internet.
O PaaS foi criado para facilitar aos desenvolvedores criarem aplicativos móveis ou Web rapidamente, sem se preocupar com a configuração ou o gerenciamento de infraestrutura subjacente de servidores, armazenamento, rede e bancos de dados necessários para desenvolvimento.
DRaaS – Recuperação de Desastres como Serviço – Com esse serviço, os servidores, dados e aplicações são replicados para, em caso de desastres, como falha no sistema de arquivos ou deleção de dados. Assim, ume recuperação rápida é realizada.
CaaS – Comunicação como Serviço – É um método de soluções de comunicação, tais como VoIP, mensagens e streaming de vídeos como serviço.
Tipos de implantação em nuvem: pública, privada e híbrida:
Nem todas as nuvens são iguais. Há três maneiras diferentes de implantar recursos de computação em nuvem: nuvem pública, nuvem privada e nuvem híbrida.
A nuvem pública - No cloud computing em ambientes públicos, usuários de diferentes serviços acessam as mesmas máquinas. Isto significa que os recursos computacionais dos servidores físicos são compartilhados entre várias contas.
Para garantir a segurança, o responsável pela manutenção da infraestrutura cria políticas rigorosas de controle de acesso, impedindo que eventuais vulnerabilidades de uma conta afetem os outros usuários do serviço.
É um dos principais modelos de computação em nuvem, uma vez que, além de dividir os recursos de uma única máquina, os usuários também compartilham os custos de manutenção e troca de hardware. Desta forma, o investimento necessário para começar a trabalhar com a nuvem é reduzido drasticamente.
A nuvem privada - Geralmente criada e configurada por uma única empresa, a nuvem privada é caracterizada pelo maior controle dado ao gestor de TI sobre os recursos, que poderá criar e manter ambientes de TI de acordo com as suas necessidades.
Como não há compartilhamento da infraestrutura física, neste modelo os custos são de responsabilidade de quem mantém o ambiente, impactando diretamente no investimento necessário para manter uma infraestrutura de nuvem privada, que normalmente é maior em comparação com a nuvem pública.
A nuvem híbrida - A nuvem híbrida é uma infraestrutura de cloud que mescla características das nuvens privada e pública. Este modelo tornou-se um dos mais utilizados nos últimos anos devido ao seu alto nível de flexibilidade.
É bastante indicado para empresas que possuem alguma restrição em levar todos os seus serviços para a nuvem pública, como dificuldades de conectividade local à internet.
Por onde começar?
Adotar cloud computing no ambiente empresarial é seguir um fluxo natural da tecnologia contemporânea e estar à frente quanto à eficiência e à modernidade.
Para isto, contate-nos e conheça nosso serviços de Cloud.
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